comida conforto 2Comer quando está sentindo fome ou comer porque sentiu vontade?

O ato de comer nos seres humanos está há muitos séculos separado do simples fato de sentir o estômago roncando. Hoje, com a obesidade alcançando níveis alarmantes, a ciência tem se debruçado cada dia mais sobre o que realmente nos faz comer. E esta jornada começa muito antes de sentirmos fome.
Ingerir alimentos está ligado ao sistema básico de manutenção da vida, pois sem energia nosso corpo não funciona. Existe uma rede de mecanismos do nosso corpo que disparara vários sinais ao cérebro alertando que precisamos de energia. Uma vez que este sinal periférico, geralmente um sinal hormonal, chega ao cérebro, ocorre uma resposta no centro processador de informações cerebrais: o hipotálamo. E é a partir do hipotálamo que a ordem é dada – precisamos de comida.

Mas nem sempre comemos porque sentimos fome. Muitas vezes comemos porque sentimos vontade. Este mecanismo, que tem sido amplamente estudado, envolve basicamente 2 teorias: a primeira é a de que você come porque gosta de determinado alimento e a segunda é que você come porque é recompensador. Esta última, é chamada de busca-recompensa, e é ele que está ligado ao comportamento que, no final, nos leva aos alimentos conforto.

Mas porque gostamos mais de chocolate do que de alface? Porque os alimentos em mais gordura e açúcar estimulam determinadas áreas cerebrais ligadas ao prazer e à recompensa. Uma experiência positiva durante a alimentação tende a ser repetida, num processo chamado retorno positivo (feedback positivo, em inglês). E é por isso que geralmente as comidas conforto são as mesmas para as pessoas. Ou seja, há quem goste de quindim-conforto outros de chocolate-conforto, outros de pãozinho-quentinho-conforto. 

E você, tem alguma comida conforto?

#EndocrinologiaEmDia #Saúde #Alimentação#ComidaConforto

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