O nosso sistema imunológico é uma máquina programada para ser eficiente. Ele é programado para reconhecer, identificar e atacar os invasores do nosso corpo. Estamos cercados por vírus, parasitas e bactérias. Quando somos “atacados” existem células de defesa que vão fazer uma leitura do invasor – como se escaneasse ele por inteiro – e vão levar as informações para o sistema imunológico. A partir daí, o sistema imune vai então dizer o que precisa ser feito: atacar ou não, produzir anticorpos ou enviar células de destruição ao local onde o invasor se encontra. Em algumas pessoas, o sistema imunológico acaba recebendo algumas informações incorretas ou faz uma análise incorreta ou trocada das informações que recebeu. O resultado é a produção de anticorpos que vão atacar algumas regiões do próprio corpo, chamados autoanticorpos. Dessa forma, é possível que uma pessoa que tenha o sistema imunológico alterado, produza autoanticorpos contra a tireóide – fazendo hipertireoidismo ou hipotireoidismo, contra as células de pigmentação da pele – fazendo Vitiligo, contra as células que produzem o hormônio cortisol na glândula suprarrenal – chamada doença de Addison. Em muitos casos, quem tem esta alteração no sistema imune, pode ter mais de uma doença autoimune, combinando por exemplo: diabetes tipo 1 – que é causado na sua maior parte pela destruição autoimune das células produtoras de insulina – e hipotireoidismo por Hashimoto. O mais importante aqui é que o acompanhamento médico seja feito regularmente. Dosagens hormonais, exames de sangue e uma boa consulta são os principais aliados para controlar estas doenças!