Muito tem se falado nos últimos anos sobre o aumento dos níveis de estresse no nosso dia-a-dia. E várias estratégias em vários aspectos da vida são divulgadas na tentativa de reduzir os níveis de estresse… comer frutas com antioxidantes, meditar, dormir, exercitar-se… e fica difícil avaliar o impacto de cada uma delas na melhora nos níveis de estresse.
Mas, até onde se sabe que realmente o estresse está relacionado com altos níveis de cortisol no sangue?
Existe a percepção de que o nosso estilo de vida moderno esteja levando o nosso organismo a produzir níveis mais altos de cortisol ao longo do dia. Os pesquisadores da reconhecida Clínica Mayo, nos Estados Unidos, esclarecerem que a liberação do cortisol pelas nossas glândulas supra renais é considerada adequada quando nosso organismo está enfrentando períodos de ameaças.
Isso vem da própria evolução da espécie, quando necessário, nosso corpo produz hormônios de alerta: adrenalina e cortisol. O grande X da questão é que esta resposta estressora pode estar ativada à longo prazo fazendo com que os níveis de cortisol sejam liberados de forma mais constante, levando aos sintomas conhecidos de estress crônico como ansiedade, depressão, problemas digestivos, doenças cardíacas, alterações de sono, ganho de peso e dificuldade de concentração e memória.
Para fazer o diagnóstico de alteração de cortisol, é preciso realizar as dosagens do ritmo do cortisol no organismo: cortisol salivar, teste de supressão e cortisol em urina de 24 horas… mas isso é assunto para os próximos posts!
Fonte: http://www.mayoclinic.org/
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