Você conhece todos os tipos de Adoçantes? Saiba como escolher.
Hoje em dia há várias opções de adoçantes no mercado, e muitas vezes fica difícil decidir qual escolher. Nós vamos falar de cada uma delas, assim você se sentirá mais seguro para poder optar, mas ainda estiver com dúvidas, uma conversa com seu médico clínico geral, endocrinologista ou seu nutricionista pode te ajudar a fazer a melhor escolha!
Sucralose: É o único adoçante derivado do açúcar, ou seja da sacarose- que é o nosso açúcar de mesa. Seu poder dulçor, ou seja, de adoçar é 600 vezes superior ao do açúcar, e não tem sabor residual amargo. Ele é bem estável às altas temperaturas e portanto seu gosto não se altera quando usado para cozinhar. Diversos estudos foram realizados com a sucralose, e este adoçante tem se mostrado bastante seguro, sem efeitos tóxicos ou carcinogênicos. Com a indicação de um médico ou um nutricionista, poderá ser usado por gestantes e crianças.
Ciclamato: É 40 vezes mais doce que a sacarose, tem um leve gosto residual, e não possui valor calórico. É produzido a partir de um derivado do petróleo, o ácido ciclo hexano sulfâmico, e nos alimentos é encontrado na forma combinada com o sódio: o ciclamato de sódio. Dessa forma, deve ser evitado por hipertensos. Seu consumo diário consumo seguro é de 11mg/kg de peso.
Sacarina: A sacarina é o adoçante artificial não calórico mais antigo que existe. Tem um poder adoçante 200 a 700 vezes maior que o açúcar da cana (sacarose). Sozinha, em altas concentrações, a sacarina tem gosto residual amargo e metálico e, por isso, é associada ao ciclamato para atenuar o sabor. No nosso organismo ela é absorvida lentamente, e é excretada de forma inalterada pelo rim. Como é estável a altas temperaturas, pode ser utilizada em preparações quentes. Seu consumo diário seguro é de 2,5 mg/kg de peso.
Aspartame: É produzido a partir dos aminoácidos encontrados normalmente nos alimentos: fenilalanina e acido aspártico. Tem parecido com o açúcar branco, e tem potencial de adoçar 200 vezes maior que a sacarose, permitindo o uso de pequenas quantidades. Seu valor energético corresponde a 4 cal/g. Talvez seja o adoçante mais apreciado devido ao seu sabor bastante parecido com o açúcar, sem apresentar residual amargo. No entanto, quando exposto a altas temperaturas, como no preparo de alimentos, o aspartame perde sua doçura. Contra-indicado para os portadores de fenilcetonúria e se desaconselha o uso por grávidas.
Acessulfame- K: produto derivado da família do ácido acético, tendo seu poder de doçura 180 a 200 vezes maior que o açúcar. Seu sabor residual é parecido com a glicose. É estável em altas temperaturas, o que permite que seja usado na cozinha. Os estudos internacionais validaram o uso do acessulfame –K e o FDA (Food and Drugs Administration) liberou sua utilização em alimentos. No entanto, é preciso tomar cuidado com seu uso nos pacientes com insuficiência renal, pois, por ser composto de potássio pode elevar os níveis desta substância no sangue.
Esteviosideo: Seu poder adoçante é cerca de 200 a 300 vezes maior que o da sacarose, sendo o único adoçante de origem vegetal produzido em escala industrial. É totalmente atóxico e seguro ao organismo, mas seu uso é pequeno devido a um sabor residual amargo.