Quando atingimos a idade adulta, o nosso esqueleto, apesar de parar de crescer não pára nunca de se regenerar. Na verdade é um processo chamado de formação-reabsorção. Ele ocorre da seguinte forma: parte dos ossos mais antiga é absorvida naturalmente e logo na sequencia uma nova camada de osso novinho é recolocada no seu lugar, garantindo sempre um esqueleto renovado. Os dois tipos de células envolvidos neste processo se chamam: osteoblastos – os formadores, e os osteoclastos – os absorvedores.

A cada 3 anos sabemos que a maior parte do esqueleto será trocada. Mas, a cada idade há um cuidado com os ossos que devemos seguir. No período de crescimento – infância e adolescência – quando os ossos são formados, ocorre grande necessidade por cálcio, fósforo, proteínas e minerais para que os ossos sejam formados de forma correta. O pico de massa óssea é atingido até os 20 anos de idade para os ossos da coluna e cerca de 30 anos para os ossos de pernas e braços. Atividade física, exposição ao sol para vitamina D, horas de sono e alimentação são essenciais para a formação de uma boa massa óssea.

Na vida adulta, os ossos se regeneram o tempo todo, e os cuidados com alimentação, ingestão de cálcio e vitamina D continuam. Com o envelhecimento a preocupação é proteger os ossos da osteoporose. Pois, após a menopausa na mulher e após os 65 anos no homem o processo de absorção óssea fica mais acentuado. Quando ocorre mais absorção que formação, a osteoporose pode se instalar, e é importante que o diagnóstico seja feito precocemente, além da prevenção.

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